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Não misture finanças pessoais com finanças empresariais!




Disciplina e organização são palavras chave quando o assunto é finanças pessoais x finanças empresariais. É comum, principalmente em empresas menores que o caixa seja compartilhado e no final das contas, a falta de controle financeiro pode fazer com que a bagunça financeira tome conta.

Carlos Moraes do site administradores.com fala sobre a importância da separação das contas e cita: “Quando juntamos finanças pessoais com as empresariais temos uma mistura química heterogênea muito pior que óleo e água, o resultado pode ser até explosivo.

Nesse sentido, no âmbito contábil de acordo com a Resolução 750/93 “O Princípio da ENTIDADE” reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Considerando a importância acima citada da separação das contas da pessoa física e jurídica abaixo listo algumas dicas que poderão facilitar esse processo de divisão dos gastos e que tornarão a gestão financeira mais eficaz e assertiva.

Dica 1: 

Faça um planejamento financeiro adequado, de modo que os gastos sejam estipulados e que o orçamento seja o mais próximo possível da realidade de acordo com o planejamento estratégico.

Dica 2: 

Crie uma conta corrente para sua empresa. Dessa forma será mais fácil manter um controle das entradas e saídas de forma mais eficaz e suas despesas particulares não serão expostas a terceiros que estão envolvidos na gestão financeira e contábil do seu negócio. Com a conta corrente separada o risco de uso do dinheiro da empresa para as finanças pessoais reduz muito.

Dica 3: 

Estipule um valor de pró labore para os sócios e siga o que está proposto e orçado. Desta forma, os sócios poderão gerir com maior qualidade tanto as finanças empresariais como os pessoais e poderá ver de forma clara através de relatórios financeiros a situação financeira e isso ajudará muito na tomada de decisões.

Conclusão  


O histórico financeiro organizado faz com que a empresa tenha clareza das suas entradas e saídas e o histórico desses indicadores irá auxiliar na tomada de decisão, além disso, as chances de conseguir investidores aumentam uma vez que os dados estão corretos e apresentados com clareza aos stakeholders envolvidos.



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